Imagine um projeto cuja proposta é realizar sessões
de cinema em uma escola pública.
Não é preciso fazer um complexo exercício de
imaginação para visualizar situação como esta.
Você acredita que se cobram ingressos para estas
sessões?
No entanto, antes de imaginar a monetarização desta
cobrança, pense que muitas são as possibilidades...
Neste caso, o ingresso cobrado é o empréstimo de
livro ou gibi na biblioteca escolar, sendo as obras devolvidas no momento da
sessão de cinema.
É isto que o projeto de extensão Lá Li Gibi/UFPB
vem realizando em parceria com a Escola Municipal de Ensino Fundamental
Virgínius da Gama e Melo, localizada no bairro de Mangabeira.
Com essa proposta pomos em prática as leis 13.006/2014 e 12.224/2010. Especialmente, utilizamos a garantia do direito ao acesso à produção cultural brasileira, traduzida pela 7ª arte (cinema), e a dinamização do setor de empréstimo de obras do acervo da biblioteca escolar, para estimular o desenvolvimento do hábito da leitura.
Com essa proposta pomos em prática as leis 13.006/2014 e 12.224/2010. Especialmente, utilizamos a garantia do direito ao acesso à produção cultural brasileira, traduzida pela 7ª arte (cinema), e a dinamização do setor de empréstimo de obras do acervo da biblioteca escolar, para estimular o desenvolvimento do hábito da leitura.
Neste ano de 2018, a primeira ação do Cineclube
Riacho do Navio (este é o nome da atividade) na escola aconteceu nos dias 24 e
26 de abril e teve como tema "Eu e o meu lugar".
Para a abordagem deste tema foram exibidos filmes
"A fábula da corrupção" e "A menina espantalho". O
encerramento das sessões foi apresentado o clipe "Mangabeira", um rap
composto e cantado pelo músico paraibano Pertnaz.
Cartaz de divulgação |
Com o tema ‘Eu e o meu lugar’ buscamos levantar a
construção da individualidade do ser humano e o seu papel no mundo sob as
perspectivas da ética, do exercício de direitos fundamentais e do
reconhecimento do espaço físico no qual circulamos como deflagrador de
convivências e produtor de cultura e saberes.
Nas duas datas assinaladas ocorreram sete sessões,
sendo três no turno da tarde do dia 24 e quatro no turno da manhã do dia 26, o
que proporcionou a participação de mais de 300 estudantes da escola.
Sessão do dia 24/04 |
Segundo uma funcionária que organiza a biblioteca
escolar, o aumento do número de empréstimos de obras do acervo foi
expressivamente maior do que de costume.
E é isto o que objetivamos: dinamizar a frequência
à biblioteca escolar, aumentar o número de obras em circulação proporcionada
pelo correspondente aumento de obras emprestadas, proporcionar meios que
contribuam com o desenvolvimento do hábito da leitura e democratizar o acesso à
produção cinematográfica nacional.
Nesse mês de maio o tema será "Se a coisa tá
preta, a coisa tá boa!", objetivando a reflexão de que a Lei Áurea,
instituída em 13 de maio de 1888, não aboliu a escravidão no Brasil, sendo este
um dia necessário à discussão do racismo estrutural presente em nosso país.
Cartaz de divulgação |
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